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Há exatamente 30 anos, o sonho – que ele tanto pregava – chegava ao fim. Em 8 de dezembro de 1980 John Lennon era assassinado diante de sua residência, o afamado edifício Dakota, em Nova York.

Em uma noite fria, o jovem Mark Chapman, que se dizia fã de Lennon, atirou cinco vezes contra o músico. Chocou não apenas o gigantesco exército de fãs dos Beatles, com toda uma geração que acreditava nos ideais de paz e de amor propalados por Lennon nos últimos anos de sua carreira.
De rebelde a pacificador Quando morreu, aos 40 anos, Lennon há tempos havia deixado para trás a fama de rebelde, pela qual sempre foi identificado nos Fab Four. Idealizador da banda mais famosa de todos os tempos, havia mantido os holofotes em sua direção durante os anos de beatlemania, seja por seu incontestável talento como compositor, seja pela postura de contestador.

Em 1970, rompeu com os Beatles e passou a dedicar-se a trabalhos solo. A época também foi marcada pelo casamento com a artista plástica japonesa Yoko Ono, eternamente acusada de ser o estopim do fim do grupo, mas, ao mesmo tempo, grande incentivadora de seu lado mais político.

Abraçando o idealismo libertário dos anos 60 e 70, Lennon trocou a rebeldia da jaqueta de couro pela inquietação diante da sociedade e do governo. Ficou muito famosa a “bed-in”, manifestação pelo fim da guerra do Vietnã feita em uma cama, ao lado de Yoko.

Chapman
Apenas um mês após lançar seu último álbum, “Double Fantasy”, Lennon era abordado por um suposto fã que lhe pediu um autógrafo no novo LP, no que foi gentilmente atendido. Cerca de 5 horas depois, foi friamente morto pelo mesmo homem, no mesmo local.

Reza a lenda que Chapman era obcecado por John, com direito a imitações de seu estilo e até mesmo um casamento com uma japonesa mais velha. A idolatria abusiva, porém, afetou sua saúde mental e lhe tirou a noção da realidade.

Segundo o próprio, o ataque aconteceu porque ele havia passado a crer que o ídolo era uma farsa e não merecia viver. Na visão de Chapman, Lennon havia aderido às práticas consumistas e não era mais aquele militante pacifista.
Com o livro "O Apanhador no Campo de Centeio" (de J.D. Salinger) nas mãos e sem esboçar nenhuma reação, ele foi preso no local. Condenado à prisão perpétua, vive enclausurado desde dezembro de 1980, sem aparentes chances de liberdade.

Tributos

O ato imperdoável de Mark Chapman, no entanto, só fez aumentar a idolatria por John Lennon. Ao longo dos anos, o músico não deixou de ser tema de várias homenagens, tributos, menções, referências.
O interesse em sua carreira – solo os nos Beatles – segue em evidência em diversas frentes. Há mais de um ano, é sucesso absoluto de vendas (independentemente de seu custo alto) o game "The Beatles: Rock Band". Recentemente, a chegada do catálogo dos Beatles na loja virtual iTunes devolveu o grupo às paradas, sendo comemorada como a boa notícia da temporada.

Fãs também podem recorrer à "John Lennon Signature Box", caixa com CDs, gravações raras e um livro. Outra novidade relacionada a Lennon é o CD e DVD "Power To The People: The Hits", que reúne 15 canções e videoclipes marcantes de sua carreira.

Também está em cartaz atualmente o filme "O Garoto de Liverpool". Dirigido por Sam Taylor Wood, o filme mostra a infância, a juventude e seus primeiros momentos como músico.



Inesquecíve

John Lennon não é um figura inesquecível apenas para seus fãs, como também na memória de seus célebres ex-colegas.

Durante a passagem de Paul McCartney pelo Brasil, um dos momentos mais marcantes da "Up and Comig Tour" foi a homenagem feita ao "meu amigo John" nas menção ao sucesso de Lennon "Give a Peace a Chance".

Mas foi em "Here Today" que Paul resumiu os sentimentos de todo um séquito de apaixonados por John: "…but as for me, I still remember how it was before and I am holding back the tears no more…oooooh I love you" ("...mas, para mim, eu continuo lembrando como foi antes e não estou mais segurando as lágrimas...oooooh, eu te amo". Nós também!




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