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Letras do sambista influenciam nova geração de artistas de São Paulo.
Kiko Dinucci, Odegrau e Rodrigo Campos fazem crônica musical da cidade.


Os cantores Luísa Maita e Rodrigo Campos, Peri Pane e Rafael Martinez (da banda Odegrau), o cantor Kiko Dinucci, e Daniel Xingu (também integrante de Odegrau)
Da esquerda para a direita, reunidos na estação da


Luz os cantores Luísa Maita e Rodrigo Campos,
Peri Pane e Rafael Martinez (da banda Odegrau),
Kiko Dinucci, e Daniel Xingu (também integrante de
Odegrau). (Foto: Raul Zito/G1)

A São Paulo da década de 50 e seus personagens ficaram marcados na crônica musical de Adoniran Barbosa. Em suas canções, o sambista, que completaria 100 anos nesta sexta-feira (6), passeava pelas imediações da estação de trem do Jaçanã, do viaduto Santa Ifigênia e pelas ruas do Bixiga sempre com um olhar irreverente.

Nos anos 2000 a pauliceia e suas neuroses modernas estão ganhando registros de novos artistas, que citam o humor e a originalidade de Adoniran como grande referências em suas composições. Nelas, sai o Brás caipira do amigo Arnesto e entram em cena o agito da Vila Madalena, a boemia da rua Augusta, as distâncias quebradas pelo metrô e a esperteza dos motoboys no trânsito.

"As músicas do Adoniran são geniais porque constroem tramas na quais os elementos do cenário roubam todo foco da história", diz o sambista Kiko Dinucci, 33 anos. "De repente você começa a visualizar a Avenida São João ou a estação do Jaçanã como protagonistas da música".

Estratégia que Dinucci usa na letra de "Depressão periférica", faixa do álbum "Na boca dos outros" (2009). Na canção, um rapaz que mora num bairro afastado da periferia paulistana é abandonado pela namorada, que o troca por "um da Vila Madalena".

Paulista de Guarulhos, Dinucci revela certos traços autobiográficos na letra. "Na minha adolescência, eu sabia quem eram meus amigos de verdade por aqueles vinham me visitar. Quem mora afastado do Centro, sabe: enfrentar um monte de conduções e os congestionamentos não é fácil".

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