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Capital Inicial - 'Das kapital'

Capital Inicial - 'Das kapital'

CAPITAL INICIAL - "DAS KAPITAL"

O Capital Inicial é um fenômeno peculiar no rock brasileiro. Nenhum grupo nacional da sua geração tem o mesmo apelo aos públicos mais jovens, lotando shows com adolescentes que nem haviam nascido quando a banda começou. Esse posto de “bastião clássico do rock” deixa o Capital em uma posição relativamente confortável e “Das kapital”, novo álbum do grupo, não traz muitas novidades em relação aos discos mais recentes do quarteto. Conciso, o álbum com nome da principal obra do filósofo e economista alemão Karl Marx traz 11 faixas, nenhuma com mais de quatro minutos. Entre baladas distorcidas como “Eu quero ser como você” e “punks brasilienses” de letra boba como “A menina que não tem nada”, o ouvido mais atento pode pescar ecos de bandas novas como o Killers em faixas como o single “Depois da meia-noite” e “Melhor”. (AMAURI STAMBOROSKI JR.)


Stone Temple Pilots - 'Stone Temple Pilots'

Stone Temple Pilots - 'Stone Temple Pilots'

STONE TEMPLE PILOTS - "STONE TEMPLE PILOTS"

Quase dez anos depois de terem lançado seu último álbum, “Shangri-la dee da” e se separado, os californianos do Stone Temple Pilots voltam para o seu homônimo sexto disco, e parece que pouco mudou durante esse tempo. Apesar de associados eternamente ao grunge fake de discos como “Purple” e “Core”, o grupo do cantor Scott Weiland migrou há um bom tempo para um som mais ensolarado e glam, em álbuns como “Tiny music”, de 1996. Depois de brincar de Guns N’ Roses no Velvet Revolver, o vocalista volta à sua seara, com a pesada “Take a load of”, quase um Soundgarden da Califórnia e a hard “Between the lines”. O disco é noventista até nos timbres, e é impossível não lembrar da fase mais “farofa” de grupos como Alice in Chains em faixas como “Peacoat”. No fundo, o Stone Temple Pilots continua sendo grunge de bermudão, perfeito para os surfistas de San Diego que passam tempo demais no sol para quererem vestir camisa de flanela. (ASJ)


Gilberto Gil Fé na festa
Gilberto Gil - 'Fé na festa'

“FÉ NA FESTA”, GILBERTO GIL

Em seu novo CD, Gilberto Gil revisita alguns dos ritmos que o influenciaram, como baiões, xotes e xaxados. Quase todo autoral, com nove faixas inéditas, “Fé na festa” é um álbum junino em sua essência. Os arranjos privilegiam instrumentos típicos do forró, com destaque para a zabumba de Jorginho Gomes, o acordeom de Toninho Ferragutti e o violino e a rabeca de Nicolas Krassic. Gil atualiza as letras apimentadas de clássicos como “O xote das meninas” em “O livre-atirador e a pegadora” (“Não é casal porque não são casados / Não é um par porque logo são três – ou mais”), fala sobre questões ambientais em “Marmundo” (“O mar do mundo sujou / manda o mundo se limpar”) e também filosofa em “Não tenho medo da vida”, canção que faz contraponto a “Não tenho medo da morte”, de seu disco anterior “Banda larga cordel” (“Não tenho medo da vida, mas sim, medo de viver”). “Fé na festa” também marca a primeira parceria do cantor baiano com Vanessa da Mata, com a canção “Lá vem ela”. E traz uma autocelebração, a música “Vinte e seis”, composta em homenagem ao próprio aniversário, comemorado em 26 de junho. (HENRIQUE PORTO)


Robyn - 'Body talk pt. 1'
Robyn - 'Body talk pt. 1'

ROBYN - "BODY TALK PT. 1"

“Beber está me matando, fumar está me matando, minha dieta está me matando, meus saltos altos estão me matando”. Assim Robyn pontua, nervosamente, na electro pop “Don’t fucking tell me what to do”, que abre o álbum “Body talk pt. 1” - seu primeiro de inéditas em cinco anos. Famosa no Brasil pelo hit "With every heartbeat", a sueca superou a falta de inspiração com três CDs previstos para 2010. Apesar da faixa de abertura destoar de tudo que já fez, Robyn repete aqui o que faz de melhor: letras tristes com refrões grudentos e embaladas por batidas eletrônicas. Em “Dancing on my own”, ela transforma um fora em uma balada para se dançar com os olhos fechados (brega, eu sei). “Cry when you get older” é meio infantil, mas o ritmo é irresistível – funk carioca? - e seu refrão é memorizado na primeira audição. “Dancehall queen”, produzida por Diplo, estaria facilmente em um álbum de Lily Allen. Já a densa “None of dem” é uma parceria com o duo Röyksopp e lembra Missy Elliot. (GUSTAVO MILLER)

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