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Parece que a música popular brasileira andava meio esquecida no tempo escasso de grandes novos adeptos ao estilo que nos estimulasse a ouvir novamente as raízes brasileiras.

Havia apontado Karina Buhr com certa convicção como o retorno da mpb só que cheio de testes. Mas é em Tulipa Ruiz, uma nova Elis Regina, que sustento esse retorno e onde encontramos a essência da música burguesa e quem sabe, de modo mais exagerado, a nova sensação que foi descoberta. O grande álibi para essa afirmação chama-se Efêmera disco lançado em 2010.

De voz cadenciada, hora enjoada, de vocabulário rico, um canto exibido com classe, com certo swingue, é verdade, a cantora paulista joga todo seu charme nesse álbum. O desempenho cândido da cantora são valorizados pelos arranjos devidamente qualificados a nata instrumental na beleza do piano, na melancolia dos metais e bateria inconsistente formam um apogeu bonito de se ouvir.


Certo de que Tulipa não se firma só nos elementos clássicos, ela também faz seus testes em cima de sua própria índole na tentativa de inovar para não transparecer ser "farinha do mesmo saco". Um ou mais detalhes eletrônicos, um coral desafinado, momentos mais envolventes quando se acelera o ritmo é quando simplesmente deixamos de assistir o show para participarmos, mesmo que indiretamente, dele. Essas influências do mundo moderno, podem até tirar por um curto momento o ar pomposo da cantora, mas que em compensação ganha em empolgação e ressarce a perca pouco sentida.

Existia uma lenda de que o rock tinha morrido e até então procurava-se em alguma banda a ressurreição do estilo. Aproveitando o embalo, numa rápida comparação, se acreditássemos que a mpb tinha adormecido podemos apontar, depois de ouvir Efêmera, belo disco por sinal, o despertar da essência da mbp com um novo aroma em Tulipa Ruiz.



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