Divulgação Virtual

Este Blog destina-se divulgaçao de CDs e DVDs,Shows e Eventos e novidades do meio musical

Subscribe
Youtube
Heart
10/10/2010

Festival SWU

Festival SWU

SWU Brasil


ITU - A pontualidade foi a marca registrada do primeiro dia do SWU Brasil. O Brothers of Brazil, dupla dos irmãos João Suplicy e Supla, abriu a programação do Palco Água cantando as músicas do primeiro disco, "Pankanova", e versões inusitadas como "Pokerface", de Lady Gaga, e releituras de Chico Buarque e Jorge Ben Jor. O curto show no começo da tarde agradou ao público que começava a lotar a Fazenda Maeda, em Itu, interior de São Paulo.

Os goianos do Black Drawing Chalks foram uma das surpresas do evento. Com atitude de banda internacional, os garotos mostraram que ainda vão dar o que falar na cena brasileira. Foram eles os responsáveis por um dos shows mais altos do evento e pela abertura do Palco Ar. O Festival SWU se alterna entre os dois palcos em poucos minutos.

Depois dos goianos foi a vez do powertrio do Cuiabá Macaco Bong assumir um dos palcos principais do festival. Com rock instrumental e pouca interação com o público, eles dividiram as pessoas, que nesse momento já quase lotavam a fazenda, entre os que dançavam e os que ficaram sentados apenas sentindo a música.

Os Mutantes tiveram a difícil tarefa de ser a primeira banda experiente a assumir um dos palcos principais do evento. Missão que foi tirada de letra pela banda que mostrou um repertório cheio de hits como "Ando Meio Desligado", "Balada dos Loucos" e "Tecnicolor". De certa forma, a comoção do público em ver Sérgio Dias, um dos três Mutantes originais, pode ser próxima a que provocará Paul McCartney, um dos Beatles, que vai se apresentar em novembro no país.

Foram poucos minutos do fim do show dos Mutantes até o ínicio dos Los Hermanos, o suficiente para o público chamar em coro a banda, dona de quatro discos, seguida por um público fiel. O repertório dos Los Hermanos foi recheado de hits, diferente de quando eles se apresentaram no Just a Fest no ano passado, onde eles arriscaram tocar "Cher Antoine", música que nunca fez parte do set list da banda. Não faltou as clássicas "Todo Carnaval Tem Seu Fim" e "O Vencedor", todas cantadas em coro pelo público que lotava o Palco Água e deixou Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante emocionados enquanto agradeciam ao público por terem sido uma das mais requisitadas para compor o line up do festival.

O The Mars Volta tocou apenas cinco músicas que sem dúvidas mudaram a vida de muito dos presentes. Depois de assistir a um show da banda, dificilmente algum outro guitarrista irá soar tão preciso como Omar Rodriguez, fundador da banda.

O Rage Against the Machine foi o responsável por fechar os shows em um dos dois palcos principais do Festival SWU. Todos os palcos secundários, o Oi e o Heineken, ficaram parados, e todas as pessoas se concentraram no palco Água, onde a banda tocava. Apesar dos problemas técnicos que interromperam o show no meio, provocando a ira dos presentes, já que o Rage Against The Machine foi a banda mais esperada do primeiro dia do evento, eles foram responsáveis por um dos maiores e mais complexos shows da noite. Como bons jogadores, o Rage Against The Machine guardou a carta mais forte para o fim, quando levou o público ao delírio ao tocar "Killing In The Name Of", o maior hit da banda.

0 comentários:

Postar um comentário