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Myllena

Da adolescência vivida em Itajubá, cidade do interior de Minas Gerais, passando por bares noturnos de Juiz de Fora e o dominical “Garagem do Faustão”, em 2009, passaram-se mais de dez anos até que a cantora Myllena chegasse à abertura da novela “Tempos Modernos”, da Rede Globo, entoando a regravação da música “Cérebro Eletrônico”, de Gilberto Gil.

Foi durante mais um de seus plantões médicos – sim, a moça, além de tudo, ainda se formou em medicina! - que a mineira de 31 anos conversou com o TE CONTEI, comentando sua proeza de emplacar três trilhas sonoras quase ao mesmo tempo (ela teve ainda o tema romântico “Quando”, em “Caras & Bocas”, e está no ar em “Malhação ID”, com “Apenas Mais Uma de Amor”) e ainda conciliar os palcos com as salas de emergências do hospital onde trabalha, em Juiz de Fora.

“Eu sempre tive uma paixão enorme pela música e pela Medicina, e acabei me envolvendo com as duas ao mesmo tempo”, diz ela, que promete se manter nas duas profissões até quando for possível. Mesmo lutando contra a falta de oportunidades que enfrentou quando criança, em sua cidade natal, ela nunca desistiu da arte. “Eram dois mil habitantes e nenhuma escola de música. Entrei para o coral da igreja, tive um professor que me ensinou três acordes ao violão e depois sumiu. Comprei o instrumento e fui em frente sozinha”, completa.

Para uma artista nata, que sempre escreveu poemas e crônicas para se expressar, o caminho natural seria mesmo procurar sua tribo. Myllena conta que foi a convite de um amigo que se iniciou na noite. “Um dia, ele me disse: 'Meu vocalista saiu e queria que você cantasse, mas é temporário'. Eu fui e por lá fiquei”, comenta ela, que logo começou a tirar dinheiro do próprio bolso para investir na carreira.

Assim como a maioria dos artistas independentes do Brasil, depois de algum custo, ela conseguiu produzir seu primeiro álbum, que leva seu nome. “Trabalhei legal em cima da faixa 'Quando', e resolvi mandar meu material à produção do programa do Faustão”, diz ela, que teve um trecho de seu vídeo exibido no programa apenas quatro dias depois da primeira tentativa.

“Fiquei muito surpresa, porque não conheço ninguém de lá e esse é o tipo de coisa que a gente sempre acha que não vai acontecer com a gente!”, brinca ela, que com a performance despertou a curiosidade de um dos principais produtores musicais da emissora, Mariozinho Rocha, a quem chama, carinhosamente, de “anjo”. Apadrinhada por ele, Myllena virou alvo também do autor Bosco Brasil, que fez questão que a música-tema de sua trama fosse embalada por ela.

Talvez por serem conterrâneas - ou mesmo pelo timbre de voz rascante – o trabalho de Myllena é muito associado ao da cantora Ana Carolina. No entanto, se tivesse de se comparar a alguma outra artista, Myllena afirma que Cássia Eller seria sua maior inspiração. “Ela levou a música por um caminho muito positivo, gravando de Nando Reis a Luiz Melodia. No palco, ela era debochada, na melhor interpretação da palavra”, diz ela, que recentemente foi também chamada de “nova Maria Gadú”.

“Não entendi a relação que fizeram. A gente se conheceu no VMB do ano passado, mas não acho que nossos estilos sejam muito parecidos”, afirma Myllena, que classifica sua música como “pop-rockado”. “Talvez seja pela quantidade de trilhas sonoras que emplacamos”, brinca ela, referindo-se às quatro faixas do CD de estreia de Gadú, também lançado pela Som Livre, que entraram em atrações da mesma emissora.

Ainda em fase de divulgação de seu primeiro álbum, Myllena já vislumbra – e vai atrás - das próximas oportunidades que a vida lhe reserva, exatamente como fez até hoje. “As coisas mudaram muito em pouquíssimo tempo. Foi um sucesso atrás do outro e eu quase não tive tempo de aproveitar cada um deles”, finaliza ela, que segue, nos palcos, com as músicas, em casa, com as composições, e no hospital, com seus pacientes.

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